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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O QUE O ABORTO MATA É UMA VIDA HUMANO

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Bernard Nathanson:
Quando a "Mão de Deus" alcançou o "Rei do aborto"

O quê pode levar um poderoso e reconhecido médico abortista a converter-se em um forte defensor da vida e abraçar os ensinamentos de Jesus Cristo?
Pode que tenha sido o peso de sua consciência pela morte de 60 mil nascituros ou talvez as muitas orações de todos aqueles que rogaram incessantemente por sua conversão?
Segundo Bernard Nathanson, o famoso "rei do aborto", sua conversão ao catolicismo resultaria inconcebível sem as orações que muitas pessoas elevaram a Deus pedindo por ele. "Estou totalmente convencido de que as suas preces foram escutadas por Ele", indicou emocionado Nathanson no dia em que o Arcebispo de Nova York, o falecido Cardeal O'Connor, o batizou.
Filho de um prestigioso médico especializado em ginecologia, o Dr. Joey Nathanson, a quem o ambiente cético e liberal da universidade o fe abdicar da sua fé, Nathanson cresceu em um lar sem fé e sem amor, onde imperava muita malícia, conflitos e ódio.
Profissional e pessoalmente Bernard Nathanson seguiu durante uma boa parte de sua vida os passos do seu pai. Estudou medicina na Universidade de McGill (Montreal), e em 1945 começou a namorar Ruth, uma jovem e bela judia com quem realizou planos de matrimônio. Porém a jovem ficou grávida e quando Bernard escreveu para o seu pai consultando-lhe sobre a possibilidade de contrair matrimônio, este lhe enviou cinco notas de 100 dólares junto com a recomendação de que escolhesse entre abortar ou ir aos Estados Unidos para casar-se, pondo em risco sua brilhante carreira como médico que o aguardava.
Bernard priorizou sua carreira e convenceu a Ruth que abortasse. Ele não a acompanhou à intervenção abortiva e Ruth voltou à sua casa sozinha, em um táxi, com uma forte hemorragia, a ponto de perder a vida. Ao recuperar-se -quase milagrosamente- ambos terminaram sua relação. "Este foi o primeiro dos meus 75.000 encontros com o aborto, me serviu de excursão inicial ao satânico mundo do aborto", confessou o Dr. Nathanson.
Após graduar-se, Bernard iniciou sua residência em um hospital judeu.
Depois passou ao Hospital de Mulheres de Nova York onde sofreu pessoalmente a violência do anti-semitismo, e entrou em contato com o mundo do aborto clandestino. Nesta época já havia se casado com uma jovem judia, tão superficial quanto ele, como confessaria, com a qual permeneceu unido cerca de quatro anos e meio. Nestas circunstâncias Nathanson conheceu Larry Lader, um médico a quem só lhe obsessionava a idéia de conseguir que a lei permitisse o aborto livre e barato. Para isso fundou, em 1969, a "Liga de Ação Nacional pelo Direito ao Aborto", uma associação que tentava culpar a Igreja por cada morte ocorrida nos abortos clandestinos.
Mas foi em 1971 quando Nathanson se envolveu diretamente com a prática de abortos. As primeiras clínicas abortistas de Nova York começavam a explorar o negócio da morte programada, e em muitos casos seu pessoal carecia da licença do Estado ou de garantias mínimas de segurança. Como foi o caso da que dirigia o Dr. Harvey. As autoridades estavam a ponto de fechar esta clínica quando alguém sugeriu que Nathanson poderia encarregar-se da sua direção e funcionamento. Ocorria o parodoxo incrível de que, enquanto esteve diante daquela clínica, naquele lugar havia um setor de obstetricia: isto é, se atendiam partos normais ao mesmo tempo que se praticava abortos.
Por outro lado, Nathanson realizava uma intensa atividade, dando conferências, celebrando encontros com políticos e governantes, pressionando-lhes para que fosse ampliada a lei do aborto.
"Estava muito ocupado. Quase não via a minha família. Tinha um filho de poucos anos e uma mulher, mas quase nunca estava em casa. Lamento amargamente estes anos, por mais que seja só por ter fracassado em ver meu filho crescer. Também era um segregado na profissão médica. Era conhecido como o rei do aborto", afirmou.
Durante este período, Nathanson realizou mais de 60.000 abortos, mas no fim do ano de 1972, esgotado, demitiu do seu cargo na clínica.
"Abortei os filhos não nascidos dos meus amigos, colegas, conhecidos e inclusive professores. Cheguei ainda a abortar meu próprio filho", chorou amargamente o médico, que explicou que por volta da metade da década de 60 engravidou a uma mulher que gostava muito dele (...) Ela queria seguir adiante com a gravidez mas ele se negou. Já que eu era um dos especialistas no tema, eu mesmo realizaria o aborto, expliquei. E assim procedi.", precisou.
Entretanto a partir deste acontecimento as coisas começaram a mudar. Deixou a clínica abortista e passou a ser chefe de obstetrícia do Hospital St. Luke's. A nova tecnologia, o ultrasom, começava a aparecer no ambiente médico. No dia em que Nathanson pôde observar o coração do feto nos monitores eletrônicos, começou a perguntar-se "quê estamos fazendo verdadeiramente na clínica".
Decidiu reconhecer o seu erro. Na revista médica The New England Journal of Medicine, escreveu um artigo sobre sua experiência com os ultrasonografias, recohecendo que no feto existia vida humana. Incluia declarações como a seguinte: "o aborto deve ser visto como a interrupção de um processo que de outro modo teria produzido um cidadão no mundo. Negar esta realidade é o tipo mais grosseiro de evasão moral".
Aquele artigo provocou uma forte reação. Nathanson e sua família receberam inclusive ameaças de morte, porém a evidência de que não podia continuar praticando abortos se impôs. Tinha chegado à conclusão que não havia nenhuma razão para abortar: o aborto é um crime.
Pouco tempo depois, uma nova experiência com as ultrasonografias serviu de material para um documentario que encheu de admiração e horror ao mundo. Era titulado "O grito silencioso", e sucedeu em 1984 quando Nathanson pediu a um amigo seu - que praticava entre 15 a 20 abortos por dia- que colocasse um aparelho de ultrasom sobre a mãe, gravando a intervenção.
"Assim o fez -explica Nathanson- e, quando viu a gravação comigo, ficou tão afetado que nunca mais voltou a realizar um aborto. As gravações eram assombrosas, por mais que não eram de boa qualidade. Selecionei a melhor e comecei a projetá-la nos meus encontros pró-vida por todo o país

 

4 comentários:

  1. Bom saber desses dados, Zilda. Não tenho religião, embora acredite em Deus. Minha posição (quase radical) neste assunto é pró-vida, mas reconheço as circunstâncias em que um aborto seria justificável, por exemplo no caso de um alto risco de vida em que a mãe tivesse de incorrer para levar sua gravidez a termo, ou no caso de concepção por estupro, onde acho que a consciência da mãe deveria ser o critério para se interromper ou não uma gravidez já confirmada. É bom descobrir que o rei do aborto agora advoga posição contrária, ditada muito mais por sua nova consciência que por seus interesses financeiros.

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  2. Aborto NÃO! Há tantos modo de prevenir! Maar, não! Apenas em casos graves! Basta! Nada me convence! bjs, chica

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  3. Olá, querida Chica
    Ainda bem que Deus me deu o livramento de fazer um... Nunca iria ter paz... é assassinato!!!
    Claro que tem casos que são Mistérios... não sou eu que posso julgar...
    Seja feliz e abençoada!!!
    Bjm fraterno

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