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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

SOBRE A HUMILDADE...

SOBRE A HUMILDADE
  • Amigos, em nossos esforços evolutivos no grupo Reforma Interior, estamos procurando desenvolver a PACIÊNCIA, a AMOROSIDADE, o PERDÃO, e agora a HUMILDADE.
    Com relação a esta última, devemos observar que é uma virtude muito decantada, mas geralmente fazemos dela uma ideia bem distorcida. A maioria das pessoas acha que ser humilde é andar mal vestido, evitar locais elegantes ou suntuosos, falar com voz de pedinte, etc. Outros entendem que significa baixar a cabeça para os insultos, as ofensas, os desaforos que nos digam, fazendo de conta que são merecidos e por isso temos de recebê-los calados e humilhados.
    Certamente temos em Jesus o grande modelo de humildade. Ele exortou: “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração”.
    Porém o Mestre nunca baixou a cabeça em gesto de humildade nem ergueu-a mostrando orgulho, porque estava acima disso. Ele foi firme, forte e viril sempre que se tratou da Doutrina que veio ensinar; imprecou contra a hipocrisia, os vícios e o desamor com toda a força moral da sua grandeza; diante de Pilatos e de todos que O acusaram, manteve-se silencioso e absolutamente sereno, sem arrogância e sem os gestos e a expressão que normalmente atribuímos à humildade. Aquelas acusações e imprecações simplesmente não o alcançavam. Sem dúvida também não sentiu pena de si mesmo por estar ali suportando tudo aquilo, como também não se sentiu vaidoso por estar exercendo Sua grandeza espiritual. Estava apenas inabalavelmente sereno.
    Os nossos gestos ou expressão de humildade muitas vezes mascaram a intenção de esmagarmos o outro com tal demonstração, quando não, a de mostrarmos ao mundo que somos virtuosamente humildes.
    A forma como reagimos nas mais variadas situações, quando, por exemplo, nos acusam injustamente e entendemos não valer a pena suscitar uma discussão para provar isto ou aquilo, ou quando alguém nos agride com desaforos e por alguma razão preferimos nos calar, esse calar, a forma como o fazemos, como nos sentimos nesse momento, as nossas reações ou não reações interiores podem nos ajudar a entender o que é humildade e se estamos realmente sendo humildes. Parece-nos também que ela não precisa ser necessariamente um ato que fira a nossa sensibilidade, ou nos esmague a dignidade.
    Pode-se dizer que a humildade é uma percepção clara da nossa real condição, nem para mais, nem para menos.
    Se for para mais, nos levará ao orgulho, porque pensar que somos superiores ou mais evoluídos do que nossa realidade, acarreta envaidecimento. Pela nossa pouca evolução, estamos ainda muito predispostos a cair nessa ilusão. Inúmeras narrativas que chegam através da mediunidade informam que os espíritos superiores sempre procuram ocultar a sua grandeza espiritual, quando diante de outros não tão elevados quanto eles. Quanto à maioria de nós, se entendemos ter alguma grandeza a ocultar sempre encontramos um meio de deixar algo à mostra, para não perdermos a ocasião de nos sentir admirados pela nossa “grandeza”. Haja vaidade!
    Mas forçar nossa percepção para menos também é ruim, porque nos levará a uma situação irreal e à diminuição da nossa autoestima, o que é prejudicial para nossa vida e evolução.
    A verdadeira humildade é construída sobre o alicerce do amor e da compreensão, que geram serenidade, aliada ao respeito para com o próximo, mesmo quando estiver errado.

2 comentários:

  1. Olá, querida Zilda
    E não importa se o outro não é humilde para comigo e sim devo prestar atenção a mim nesse momento em que vou prestar conta a Deus de todos os meus atos...
    Bjm de paz e bem

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