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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Falatórios



FALATÓRIOS

            Dentre os muitos males que o verbo infeliz pode produzir, o mexerico é, possivelmente, dos mais graves.
            Semelhante a vaso pútrido, o falatório exala miasma pestilencial, que contamina os incautos, que dele se acercam.
            Ali proliferam a maledicência insensata, o julgamento arbitrário, a acusação indébita, a suspeita inapelável, a infâmia disfarçada, quando não irrompe a calúnia maleável, capaz de engendrar a destruição dos mais nobres ideais e vidas respeitáveis.
            Atira-se a brasa do falatório inconsciente e espera-se que o fogo da irresponsabilidade ameace, devorador, a estrutura onde produz chamas.
            Nasce na conversa simples, porém, perniciosa. Emana de uma observação candente e feita de impiedade, a qual se difunde facilmente por ausência de serviço edificante, em decorrência da hora vazia, pela dilatação das apreciações indébitas.
            O falatório é, também, verdugo do falador, porquanto, aquele que se compraz em censurar, torna-se vítima da censura alheia.
*
            Acautela-te dos que somente sabem colocar ácido e observações infelizes. Não estás indene à acusação deles.
            Se te trazem informação inditosa, por mais amigo que te seja, de ti levará informação incorreta para outrem, a quem chama amigo, e que ignoras.
            Não permitas que os teus ouvidos, voltados para a verdade, se convertam em caixa de acusações desditosas.
            Ninguém te pede a santificação em um dia, nem espera a tua redenção numa hora. Aliás, se isto se dera, o beneficiado seria tu próprio. Todavia, todos aguardam que não incidas, reincidas ou insistas no erro, promovendo a renovação dos teus propósitos cada dia, a toda hora, em cada instante...
            O teu chamado ao Evangelho de Jesus significa compromisso novo para com a ida, e, se outrem erra, não te utilizes do erro dele, para que justifiques o teu erro.
            Não prestarás satisfação da tua conduta ao teu próximo, mas Àquele que te enviou a servir.
            Sempre que falares, faze o relatório do bem: desculpa, ajuda, perdoa e compreende.
            O irmão caído não necessita de empurrão para mais baixo, entretanto, espera mão amiga para reerguer-se.
            Quem erra, tem a ferida do engano; aquele que se equivoca, padece a ulceração do erro.
            Disputa a honra de acertar, falando sobre o bem, em nome do Supremo Bem, para o teu próprio bem.

(Divaldo P. Franco por Joanna de Ângelis. In: Celeiro de Bênçãos)


7 comentários:

  1. Essa flecha que fere que pós proferida não mais volta. Um abraço minha amiga.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Texto excelente,nos faz refletir sobre algo muito importante em nossas vidas, pois nossa língua e o que falamos através dela, pode ser fonte de bênção ou de maldição,ou seja, temos que pensar muito antes de falar, temos que frear nossos impulsos e muitas vezes nossas emoções.
    Um grande abraço!

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  4. Valeu Antonio!!!Bom te ver.Bjs no coração.

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  5. Muito bom comentário amiga!!!Obrigada!Bjs no coração.

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  6. CONVITE VIP
    Olá, querida Zilda
    Passa amanhã em meu Blog... dia 01/10... a partir das 10h... e não teremos hora para acabar a festividade...
    Oferecei um coquetel de 7 botões de rosa orvalhada...
    Não falte, vai me fazer MUITO feliz e desejo fazer-lhe também.
    Abraços fraternais

    http://espiritual-idade.blogspot.com/

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  7. Com certeza estarei lá!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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